Fundo firme que em mim exprime o teu risco.
Teu visgo. Vício líquido tatuado em minha pele
de bicho. Resquício.
Reincidente concisa no teu peito liso,
em sigilo destilo o impreciso veneno convulsivo e me
deslizo em ritmos interrompidos no sussurro dos teus ritos.
Teu colo, precipício do meu grito,
me consome a fome
em teu nome próprio,
me conduz ao ópio alucinógeno do teu
santo nobre. Me cobre
enquanto a humanidade dorme.
Me sorve ao corte íntimo da boca insone,
teu beijo infame, honra-me dama.
Nervos em chama
escamas perpetuadas
sob escarpas
e as escápulas saltadas
onde construístes a casa
de silenciosas asas.
Agora, enquanto a noite chora,
no vácuo indivisível vigora nossa hora.
Que a ardência da demora
seja senhora do gozo
inscrito na lembrança dos meus ossos
doloridos ao istmo do fosso.
Pelos dias escritos sob a abstinência
cega do teu olho,
que tua mão permaneça
vértice ilíaco marcado
a fogo.
Que tua voz seja ouvida
aos quatro ventos
Desígnio ungido
na forja dos quatro elementos.
Shala Andirá
santo nobre. Me cobre
enquanto a humanidade dorme.
Me sorve ao corte íntimo da boca insone,
teu beijo infame, honra-me dama.
Nervos em chama
escamas perpetuadas
sob escarpas
e as escápulas saltadas
onde construístes a casa
de silenciosas asas.
Agora, enquanto a noite chora,
no vácuo indivisível vigora nossa hora.
Que a ardência da demora
seja senhora do gozo
inscrito na lembrança dos meus ossos
doloridos ao istmo do fosso.
Pelos dias escritos sob a abstinência
cega do teu olho,
que tua mão permaneça
vértice ilíaco marcado
a fogo.
Que tua voz seja ouvida
aos quatro ventos
Desígnio ungido
na forja dos quatro elementos.
Shala Andirá
Nenhum comentário:
Postar um comentário