terça-feira, 31 de agosto de 2010

Enfermaria - Aqui jaz mais um dia

Não trago flores ao teu quarto de estrebaria.

Hoje era café pequeno.Tua fome de dreno cultivando este pus ingênuo. Alimento enfermo.

Minha infectologia braba é estimulada apenas à emergência do que rasga. Sino de crença disparada à faca. Santo diviso de verve tresloucada me larga sobre cavalos em febre ao íntimo que me fere, onde a palavra não se lava nem gere.

Eu quero amar o bicho que te come por dentro não este pássaro lento que cozinha tua morte e sobrevoa sedento. Não cultivo carniça em minha horta. Tenho fome de carne viva. Abre a porta e se corta ou de mim, te aborta.

Shala Andirá

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